Na última terça-feira (12/11/2024), a Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP) aprovou um projeto de lei que proíbe o uso de celulares em escolas públicas estaduais. A medida, ainda sujeita à sanção do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, visa aumentar o foco e o engajamento dos alunos nas aulas, evitando as distrações causadas pelo uso de tecnologia em sala.

O projeto, apresentado pela deputada Marina Helou (Rede), contou com apoio de diferentes parlamentares e segmentos da sociedade. Helou defende que a iniciativa busca garantir um ambiente mais propício para o aprendizado e desenvolvimento dos estudantes, protegendo o bem-estar dos jovens, e afirmou: 

Temos certeza de que, a médio prazo, o impacto será bastante significativo na saúde mental e também na redução das desigualdades, já que as escolas de elite estão proibindo o uso do celular, dando aos alunos tempo para o desenvolvimento, e as públicas, não.

A proposta, no entanto, gerou debates sobre o papel da tecnologia na educação. Enquanto alguns especialistas apoiam a proibição para minimizar distrações, outros acreditam que, com orientação adequada, o celular pode ser um recurso pedagógico que enriquece as aulas e torna o aprendizado mais dinâmico.

Caso a lei seja sancionada, as escolas deverão  armazenar os aparelhos dos alunos (incluindo tablet’s e relógios inteligentes), mas poderão permitir o uso quando houver necessidade pedagógica

Além da promoção, é importante que a escola oriente alunos, professores e famílias sobre o uso responsável da tecnologia, estabelecendo um equilíbrio que permita aos estudantes desenvolver habilidades para o futuro digital, sem comprometer a concentração nas atividades escolares.

Para muitos pais e educadores, a decisão é vista como uma tentativa de controlar o impacto da tecnologia na vida dos jovens e de promover uma rotina educacional mais estruturada.

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