A história da dança

Na Pré-História já existiam registros de pessoas que batiam os pés no chão, depois as palmas para combinar com a intensidade do som. Também existiam as danças egípcias para a chuva e para o sol. Na Grécia Antiga, era uma forma de comemorar os jogos olímpicos. 

A música e a dança são parceiras. Cada cultura se expressa através dos movimentos e dos ritmos representados pelo samba, rumba, tango, valsa, gafieira, maracatu, e tantas outras.

O que é breaking dance?

O breaking é um estilo de dança urbana criado nos anos setenta pelas comunidades negras e latinas de Nova York. As pessoas jovens se afastavam de situações de violência através das batalhas de dança. O estilo de dança deu origem ao hip-hop, um movimento social que inclui música, pintura, dança, ritmo e poesia. 

Durante as batalhas de dança, há um DJ e um MC. B-boys e B-girls são as pessoas que dançam. As crews são os grupos de b-boys e b-girls. 

Segundo a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), a cultura Hip-Hop é um dos mais valiosos e eficientes veículos de expressão e comunicação infanto-juvenil do nosso tempo. 

O breaking chegou às Olímpiadas

Em Paris, são dois eventos: um para homens e outro para mulheres com dezesseis b-boys e b-girls que se enfrentam em batalhas solo. Os atletas precisam adaptar movimentos e improvisar ao som do DJ para ganhar votos e levar a medalha.

Como funciona a pontuação?

  • Musicalidade: se os movimentos combinam com a música
  • Originalidade na perfomance
  • Fluidez na técnica

E o Brasil?

O Brasil tem três destaques do Breaking, mas que não conseguiram ir a Paris. Leony Pinheiro é o número 34º do ranking da modalidade. No feminino, Nathana Venancio, que pratica a dança há 15 anos, é a 61ª no ranking das B-Girls — sendo a 2ª melhor brasileira.

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