A geração Alfa é composta por crianças nascidas a partir de 2010. Conhecidos como nativos digitais, são uma geração que está crescendo com contato intenso com a tecnologia, tendo acesso a ela cada vez mais cedo e geralmente optando por soluções mais tecnológicas, como aprender, pedir comida e interagir online.
Por demonstrarem maior conforto com a comunicação digital do que com interações presenciais, estão sempre imersos nas redes sociais, principalmente seguindo trends e acompanhando conteúdos que, quando criados de forma irresponsável, chegam a ser prejudiciais para a saúde dessas crianças.
Esta geração, mesmo tão nova, já lida com desafios de saúde, como o risco de problemas relacionados ao excesso de tempo de tela, incluindo obesidade, distúrbios de sono e alimentação não saudável, devido à exposição a um grande volume de publicidade digital através de redes sociais, vídeos e aplicativos de entrega de comida. Isso pode influenciar suas preferências alimentares, muitas vezes direcionando-as para alimentos processados e açucarados.
A obesidade é uma preocupação crescente, especialmente em um ambiente onde o sedentarismo e o fácil acesso a alimentos ricos em calorias são comuns. As crianças da Geração Alfa são particularmente vulneráveis devido ao tempo excessivo de tela e à falta de atividade física.
Nessa idade, as influências contam muito, e ter acesso a influenciadores e vídeos do tipo: “entrei em uma banheira de chocolate”, “quantos lanches de fast food consigo comer em um dia” ou “desafio da comida apimentada” com toda certeza é prejudicial, já que os pequenos querem estar sempre por dentro do que acontece, mas ainda têm dificuldade de discernir o que é certo ou errado, como neste caso noticiado ainda este ano.
O fácil acesso a esse tipo de conteúdo, além de gerar péssimos resultados para a saúde, geralmente estão atrelados a hábitos consumistas e muitas vezes inacessíveis a muitos pais. A exposição constante a influenciadores que promovem desafios perigosos ou consumismo exacerbado pode levar as crianças a desenvolverem expectativas irrealistas e comportamentos prejudiciais.
Essas influências não só afetam a saúde física, como também podem impactar a saúde mental, causando ansiedade e frustração quando não conseguem imitar os padrões vistos online, por isso, é importante que haja o controle das telas e dos conteúdos acessados.
A geração Alfa está crescendo em um mundo altamente digitalizado e tecnologicamente avançado. Entender suas características, influências e necessidades é importante para preparar estratégias educacionais, de consumo e de saúde que atendam a essa nova geração. O foco deve estar na combinação de tecnologia com práticas saudáveis e educativas para promover um desenvolvimento equilibrado e sustentável.
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