O Brasil enfrenta um desafio urgente: a saúde mental e física das crianças. Estudos recentes da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) do SUS de 2013 a 2023, revelam uma situação preocupante: pela primeira vez, os níveis de ansiedade nessa faixa etária superam os da população adulta. Essa realidade exige mudanças imediatas e um compromisso coletivo para garantir o bem-estar das novas gerações.
A ansiedade, uma reação emocional natural a diversos fatores, se tornou um problema cada vez mais frequente entre crianças e jovens. Quando excessiva e persistente, pode se manifestar como um transtorno debilitante, afetando significativamente o desenvolvimento social, emocional e físico.
A depressão que sempre pareceu um mal exclusivo dos adultos hoje em dia afeta cerca de 2% das crianças e 5% dos adolescentes do mundo
A infância é um período importante para o desenvolvimento da saúde mental. É nesse momento em que as bases emocionais e comportamentais são formadas, influenciando diretamente o bem-estar na vida adulta. Por isso, garantir um ambiente seguro, acolhedor e propício ao desenvolvimento saudável das crianças é fundamental.
Diante da crescente crise de saúde mental na infância e juventude, é necessário agir com responsabilidade e urgência. Incentivar a prática de atividades físicas, o esporte e a criação de novas conexões sociais, além de fortalecer os laços com a comunidade e oferecer apoio psicológico especializado, são medidas de responsabilidade coletiva para garantir o apoio ao bem-estar das futuras gerações.
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